O que é espondilólise
A
espondilólise é uma alteração da coluna vertebral que ocorre principalmente no
segmento lombo-sacro, ou seja, ao nível do segmento vertebral L5-S1
(articulação entre a ultima vértebra lombar L5 e a base do sacro S1), mas que
pode ocorrer em qualquer outro segmento da coluna vertebral. Na morfologia da
coluna vertebral, as vértebras são divididas em duas partes: o corpo vertebral
anteriormente; e o arco vertebral posteriormente. No arco vertebral, dentre os
vários segmentos que podemos encontrar (ver texto Anatomia da Coluna
Vertebral), encontra-se o ístimo vertebral, porção da lâmina vertebral
compreendida entre os processos articulares superiores e inferiores. Em algumas
situações, podem ocorrer pequenas fraturas no ístimo vertebral, geralmente
fraturas por estresse. Independente do motivo que levou à fratura, quando o
ístimo vertebral se rompe, é caracterizada a Espondilólise (espôndilo =
vértebra, lise= ruptura ou quebra).
A Espondilólise parece ter uma prevalência maior em homens e indivíduos fortemente ativos ou em atletas que realizam com grande freqüência exercícios de extensão do tronco. A maioria dos casos, como já mencionado acima, ocorre nos níveis L5-S1 (cerca de 90%). O defeito é geralmente é unilateral em aproximadamente um quinto dos casos.
A Espondilólise parece ter uma prevalência maior em homens e indivíduos fortemente ativos ou em atletas que realizam com grande freqüência exercícios de extensão do tronco. A maioria dos casos, como já mencionado acima, ocorre nos níveis L5-S1 (cerca de 90%). O defeito é geralmente é unilateral em aproximadamente um quinto dos casos.
Sintomas
Embora essa condição muitas vezes se desenvolva cedo na adolescência, normalmente não é detectada até a idade adulta. Crianças e adolescentes geralmente suportam a dor lombar por muitos anos antes de serem avaliadas por um médico. Estudos relatam que
Causas da Espondilólise
Estudos
epidemiológicos mostraram que a incidência de Espondilólise está relacionada
com vários fatores como idade, herança genética, raça e nível de atividade,
aonde as manifestações freqüentemente ocorrem durante a fase de
crescimento, principalmente entre 8-20 anos. O risco diminui na meia idade e
volta a aumentar entre os 60 a
80 anos. Além desses fatores, atividades que requerem hiperextensão ou
hiperflexão da coluna lombar aumentam muito o risco.
Até hoje a Espondilólise foi
descrita somente em humanos, o que induz pensar que a postura ereta associada
ao constante estresse suportado pela coluna lombar, possa representar um fator
etiológico importante.
Ocorre porque a L5 tem um defeito congênito ou adquirido, num lugar da vértebra chamado de pedículo. Geralmente o que acontece é que há um pequeno defeito congênito, uma soldadura incompleta, que com a prática esportiva, acaba rompendo-se, causando uma espondilólise (espôndilo = vértebra, Lise = ruptura).
Diagnóstico e exame
Ocorre porque a L5 tem um defeito congênito ou adquirido, num lugar da vértebra chamado de pedículo. Geralmente o que acontece é que há um pequeno defeito congênito, uma soldadura incompleta, que com a prática esportiva, acaba rompendo-se, causando uma espondilólise (espôndilo = vértebra, Lise = ruptura).
Diagnóstico e exame
As
alterações relacionadas à Espondilólise podem ser encontradas nas Radiografias,
Ressonância Magnética (RM) e Tomografia Computadorizada (TC).
Radiografia:
Exame clássico aonde o sinal radiológico mais freqüente é a osteopenia e a
esclerose na linha de fratura. O sinal mais característico é visto nas
incidências obliquas a 30º que mostra o defeito radiotransparente do ístimo
vertebral, chamado por Lachapéle de “quebra da coleira do cachorrinho”.
Ressonância
Magnética: O sinal primário da Espondilólise detectado na RM é a
descontinuidade das margens corticais do ístimo vertebral (pars articulares),
mas também podem ser encontradas alterações escleróticas devido a processo
degenerativo das facetas articulares adjacentes.
Tomografia Computadorizada:
Para que seja possível a visualização do ponto de fratura na TC, os cortes
axiais devem incluir o ponto acima do forame neural. Nesse ponto, a imagem
normal seria de um arco vertebral intacto com a parede posterior do corpo
vertebral, as paredes mediais dos pedículos, o ístimo vertebral (porção da
lâmina) e a margem anterior do processo espinhoso. Na Espondilólise,
encontramos um arco vertebral incompleto pela fratura ou ponto de ruptura no ístimo
vertebral.
Tratamento
· RMA da Coluna Vertebral
É um programa
fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração
eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e
Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade
músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas,
dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e
posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos
enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e
ombro.
Ele deve ser aplicado por um profissional de Educação Física juntamente com um Fisioterapeuta, onde cada um agirá em certa fase do tratamento, o fisioterapeuta agirá na fase aguda, de crise e posteriormente o Professor de Educação Física agirá no fortalecimento e no alongamento dos músculos envolvidos na sustentação dessa vértebra.
Restrições
Não é aconselhado exercícios de impacto em pacientes com espondilólise, tais como corrida, artes marciais, esportes em grupo (volei, futebol, basquete, handebol, etc..) bem como esportes com raquetes (tenis, padel, badminton, etc...) e tambem esportes com exposição exagerada à movimentos de tensão(yoga, pilates, etc..).
Os esportes mais recomendados são: musculação (obrigatório nesses casos), natação (evitando os nados golfinho[tambem chamado de borboleta] e peito), e algumas vertentes do pilates pode ser aplicado em pacientes com espondilólise, desde que o profissional seja capacitado nesse caso específico.
Como em toda publicação eu continuo recomendando não pular etapas no tratamento, primeiramente procure um médico para diagnóstico e tratamento medicamentoso, depois um fisioterapeuta para recuperação dos movimentos e posteriormente um bom Profissional de Educação Física para prevenção de novas crises e estabilização da vértebra.
Abraço.